Graduada em Relações Internacionais há 20 anos e com 17 anos de experiência no setor de Turismo. Durante sua trajetória profissional, teve a oportunidade de morar fora do Brasil e realizar diversas viagens, tanto a trabalho quanto a turismo, o que a proporcionou uma visão ampla e globalizada das culturas.
O segredo do Turismo Gastronômico
Viajar é uma forma de alimentar a alma. E, por que não, o paladar também? Nos últimos anos, o turismo gastronômico ganhou força como uma das formas mais autênticas e prazerosas de conhecer um destino. Mais do que visitar pontos turísticos, trata-se de viver a cultura local por meio da comida, dos ingredientes, dos rituais e das histórias que cercam cada prato.
A gastronomia é um reflexo direto da identidade de um povo. Ela revela tradições, costumes, clima, geografia e até passagens históricas. Em uma simples refeição, é possível compreender muito do espírito de um lugar — e criar uma conexão mais profunda com ele.
Comer bem é viver e viajar melhor
Muitos viajantes planejam seus roteiros pensando nas atrações, nas paisagens e na hospedagem — mas esquecem que as experiências à mesa também fazem parte da viagem. Um bom restaurante típico, um mercado local, uma aula de culinária com um chef da região ou até aquele café escondido no beco da cidade antiga podem se tornar o ponto alto do roteiro.
O turismo gastronômico não está restrito à alta gastronomia. Ele também valoriza o simples: a comida de rua na Ásia, o pão fresco de uma vila francesa, o pastel de feira no interior do Brasil ou a moqueca feita no fogão a lenha em uma pousada à beira-mar. Comer local é viver local.
Sabores que contam histórias
Cada prato tem uma origem. Cada ingrediente tem um porquê. E entender isso faz com que a experiência de comer vá muito além do paladar. O bacalhau português e norueguês, por exemplo, fala de navegações. O ceviche peruano fala de mar e ancestralidade. O queijo da Serra da Canastra conta a história de famílias e saberes passados de geração em geração.
Por isso, ao planejar uma viagem, vale sempre perguntar: o que se come ali? Onde posso provar algo típico, autêntico, especial? E, melhor ainda: como posso aprender sobre essa culinária?
O papel do agente na curadoria de experiências gastronômicas
Como agente de viagens, uma das minhas grandes satisfações é poder incluir no roteiro experiências culinárias memoráveis. A boa gastronomia nem sempre está nos lugares mais turísticos — muitas vezes é preciso saber procurar, indicar, combinar horários, reservar com antecedência. É aí que entra a curadoria.
Indicar os melhores lugares para comer, os mercados mais interessantes para visitar, os tours gastronômicos mais bem avaliados ou até experiências personalizadas — como um jantar na casa de um chef local — é uma forma de valorizar ainda mais o roteiro e garantir que o cliente volte não só com boas fotos, mas com histórias e sabores na memória.
Viajar com o paladar é um convite a se permitir, a descobrir, a se surpreender. E mais: é um lembrete de que, às vezes, os momentos mais marcantes da viagem acontecem em volta de uma mesa. Porque comida é afeto. É cultura. É celebração.
E que privilégio é poder experimentar o mundo… prato por prato.
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