Revista MODAA entrevista Aretusa Siqueira
Terapeuta energética, canalizadora vibracional e facilitadora Kundalini - @aretusasiqueira (13) 98143-8853
REVISTA MODAA: Quem é a mulher?
ARETUSA: Se eu levasse em consideração a imensidão desse termo passaria horas tentando definir e, ainda assim, não conseguiria. Mas eu posso tentar sintetizar essa experiência.
Mãe solo de um menino de 10 anos, filha caçula de uma mãe com algumas limitações cognitivas em decorrência de dois quadros de meningite e profissional que durante anos se desdobrou entre a vida de mãe, filha e advogada executiva a frente de grandes projetos ou em algum cargo comissionado dentro da administração pública.
Uma mulher cansada de colocar suas prioridades em segundo plano, que resolveu despertar e se libertar de toda opressão do sistema que aprisiona a mulher de uma forma geral.
Após iniciar meu processo de despertar espiritual e passar pela experiência de despertar da minha energia Kundalini, aceitei um chamado da espiritualidade e após mais de 18 anos na advocacia fiz a transição profissional e, hoje atuo, como Terapeuta Vibracional Canalizadora de Ferramentas Vibracionais que auxiliam na Auto cura.
Então, voltando a pergunta inicial, Quem é essa mulher? Hoje, eu posso dizer que sou uma Mulher desperta, que descobriu como canalizar sua força para o seu propósito de vida, em constante evolução e que auxilia outras pessoas no seu processo de expansão da consciência. expansão da consciência.
REVISTA MODAA: Nos explique melhor sua profissão anteriormente:
ARETUSA: A Advocacia foi uma realização pessoal. Durante o ensino médio não tinha dúvidas de que me tornaria Advogada.
Eu vim de uma família muito humilde, meu primeiro emprego foi em um balcão de padaria aos 14 anos e me tornar Advogada foi uma conquista muito grande e um orgulho para a família. Fiz diversas especializações e um mestrado que me possibilitaram chegar a cargos de gerência e diretoria. Cheguei a comandar departamentos públicos de mais de 80 servidores. Quando eu decidi pela transição eu estava no melhor momento profissional da minha vida. A Lei de Licitações que norteava as contratações públicas havia acabado de mudar abrindo uma gama enorme de possibilidades profissionais. Com meus 22 anos de experiência na área eu sabia que seria um excelente momento para expandir financeiramente.
Mas a espiritualidade tinha outros planos para mim.
REVISTA MODAA: Como você decidiu mudar?
ARETUSA: Foi esse chamado espiritual! Tudo começou a partir de uma mensagem direcionada a uma pessoa. Resolvi transmitir e a partir de então elas não pararam mais. Nesse movimento conheci muitas pessoas e uma delas me levou a um tratamento terapêutico em que pude experienciar a ativação da minha energia Kundalini. E apenas para contextualizar, a energia Kundalini é uma energia vital que todos nós temos, capaz de alinhar os nossos centros de forças e expandir a nossa consciência.
Ao vivencia essa experiência eu tive um processo de expansão muito intenso que trouxe clareza sobre o meu real propósito de vida. Minha vida começou a se transformar sobremaneira e eu busquei me aprofundar sobre essa energia que tinha me tocado tão profundamente.
Mergulhei no processo de autoconhecimento e comecei a fazer diversos cursos. Fiz cursos de Magnetismo sexual, humano, apometria, Parapsicologia, Todos os tipos de Hipnose, dentre outros.
Nesse caminhar, os véus foram caindo e eu comecei a enxergar a vida de uma forma completamente diferente, compreendendo que existia muito mais do que a rotina frenética com a qual eu estava acostumada de sobreviver e pagar contas.
A essa altura eu já tinha certeza de que não queria mais aquele estilo de vida que tinha.
REVISTA MODAA: Como foi o momento de transição?
ARETUSA: Em princípio assustador! Imagina uma mãe solo com toda responsabilidade financeira de um filho, sem rede de apoio, sendo convocada a mudar de profissão no auge de sua carreira? Claro que eu resisti! E entrei em uma crise existencial absurda!
E o pior de tudo, sem poder compartilhar com ninguém. Porque ninguém do meu ciclo social ou familiar naquela época compreenderia.
Não havia um motivo externo plausível para que eu pensasse em mudar de profissão. A não ser a consciência interior que falava comigo o tempo todo me direcionando para trabalhar com as terapias energéticas e vibracionais, mais especificamente com a energia sexual.
Foi um processo de solitude! Conversando com meu eu interior, meditando diariamente, aprofundando minha conexão com minha equipe espiritual.
Mas a parte mais difícil, sem dúvida alguma, foi o desapego!
Me desapegar da ideia de que eu havia dedicado mais de 18 anos da minha vida a uma profissão para entrar em outra que eu não dominava, onde eu seria apenas uma iniciante era assustador. Eu estava extremamente identificada com aquele arquétipo.
A desconstrução dessa personalidade me levava a revisitar a infância de privações e o medo de passar por algo semelhante, mesmo inexistindo essa possibilidade, era latente e assustador.
Me recolhi, me afastei de muitas pessoas... Na verdade me desconectei! E fui aceitando a ideia de que eu não precisava ser algo para a vida toda, apenas pelo fato de ter dedicado um tempo a mais para aquilo. E que era possível mudar a qualquer momento.
Eu havia criado um ego tão resistente, que só mesmo com uma abordagem tão direta da espiritualidade como aconteceu comigo, para eu entender que precisava seguir por outra direção.
Criada em uma família extremamente católica, sem qualquer sinal de mediunidade latente, e morria de medo de espirito, fantasma e qualquer coisa que fosse invisível aos olhos. Mas eu tinha entendido que minha participação era importante, não apenas para mim, mas para outras pessoas que se beneficiariam dessas ferramentas que eu canalizava.
Então eu parei de resistir e simplesmente deixei acontecer. Foi então que o processo de intensificou e eu recebi todas as ferramentas e técnicas que eu trabalho hoje como a Mesa Radiônica, a Frequência de Ativação Pleiadiana da Energia Divina e a Frequências Etéreas Geradoras de Energia (Cura Quântica).
REVISTA MODAA: E quais as maiores dificuldades?
ARETUSA: Em primeiro lugar, sair da zona de conforto! Mesmo trabalhando com algo que me levava ao limite do estresse eu conseguia manter um padrão de vida mais confortável para o meu filho. Além do status é claro! Como Advogada especialista em Licitação e Gerente de departamento eu tinha um certo prestígio, porque eu já havia criado uma autoridade no meu nicho.
Migrar de profissão para uma área completamente desconhecida para mim era algo realmente pavoroso, principalmente para quem já tinha conhecido a vida de privações e dificuldades. Os sentimentos do medo, escassez e falta de merecimento passam a nortear as nossas vidas, então todas as conquistas são pautadas no medo de perder, de faltar e não conseguir nada igual.
Para quem está passando por uma transição de carreira, como eu passei, minha dica é: busque por AUTOCONHECIMENTO. Ninguém te tira esse poder de se conectar com as suas próprias verdades.
REVISTA MODAA: E quais os bônus?
ARETUSA: No meu caso que fiz uma transição para uma área terapêutica onde passei a atuar no auxílio do autoconhecimento e bem-estar de outras pessoas, certamente foi perceber que esse movimento contribuía de fato na vida de alguém! Não que a advocacia não contribuísse! Mas auxiliar uma pessoa a se libertar de um bloqueio emocional que a acompanha a anos, ou mesmo de uma crise de ansiedade, pânico ou mesmo a depressão é algo que não tem preço. E o mais incrível é que nesse processo eu também venho me descobrindo cada vez mais e melhorando como ser humano.
REVISTA MODAA: Como se vê hoje?
ARETUSA: Hoje eu me sinto completamente realizada. Trabalhando com terapias vibracionais como a Mesa Radiônica Crística que eu mesma canalizei e a Ativação da Energia Kundalini, tenho contribuído de forma bastante profunda na transformação de muitas pessoas, sem contar na qualidade de vida que eu tenho hoje que jamais seria possível enquanto advogada.
Utilizando ferramentas canalizadas por mim, eu trabalho a força dessa energia para promover desbloqueios emocionais, desprogramar crenças e traumas que acompanhavam a pessoa uma vida toda.
Além de canalizar frequências de cura por meio da mecânica quântica que utiliza toda a força do nosso próprio campo eletromagnético.
Nesse período já pude promover cursos de técnica própria, imersões, workshops e palestras que tem transformado a vida de muitas pessoas.
Me sinto não apenas realizada profissionalmente, mas preenchida.
"Na transição de carreira, entender quais crenças te limitam, e os traumas e bloqueios emocionais que te paralisam, te trará muito mais segurança para tomar uma decisão. Muitas vezes estacionamos em uma profissão que não nos faz mais feliz por puro comodismo. Mas esse tempo que dedicamos à isso não pode ser visto como uma condenação, porque nenhuma experiência é perdida. E se não for possível fazer isso sozinho, busque ajuda!" diz Aretusa.
Existem muitas terapias energéticas e vibracionais no mercado que trabalham de forma profunda essas questões. O importante é buscar um profissional responsável e de confiança com quem você se sinta confortável e seguro.