Pílulas de felicidade, democracia e filosofia.
Mario Sergio Cortella é um dos pensadores contemporâneos mais celebrado do Brasil. Conhecido por sua capacidade em transformar ideias filosóficas em coisas simples. Escritor e professor da PUC- SP e tornou-se uma figura requisitada em grandes empresas por conseguir traduzir com clareza assuntos como étnica, moral e liderança.
Em uma matéria para a revista FENAE360º, edição 93 Cortella comenta sobre o que é o estado que chamamos de felicidade, a vantagem da democracia e qual o papel da filosofia nos dias de hoje.
Confira alguns pensamentos desse filósofo que espalha seu conhecimento para milhões de brasileiros.
- - Precisamos trazer a ideia a felicidade à tona para não perdermos a perspectiva de tê-la.
- - O que faz da felicidade algo que tenha sentido é ela poder ser comungada e não apenas usufruída de maneira exclusiva.
- - A felicidade não é um lugar onde você chega. Ela é um estado contínuo, uma circunstância.
- Há pessoas que dizem: ‘’ ah, um dia eu vou ser feliz’. Essas nunca serão. Afinal, felicidade não é algo que você vai ter, é algo que você captura no cotidiano, nas coisas que tem.
- Ninguém é feliz de modo contínuo, mas ninguém, a menos que o queira, é infeliz de modo contínuo.
- - A conformidade é extremamente confortável.
- Pessoas que acreditam que nada pode ser feito acabam repousando porque nada precisou fazer e não precisam se mexer. As pessoas que agem assim, sempre dizem: ‘’ Alguém tem de fazer alguma coisa’’, sempre colocando do lado de fora essa perspectiva.
- - Não há sociedade que não entenda que o passado era melhor em algumas coisas, que esse presente é turbulento e que o futuro é nebuloso. Isso é uma característica nossa.
- - As pessoas dizem ‘’ eu era feliz e não sabia’’. Em várias situações elas deixaram a felicidade passar. Essa distração com a felicidade leva a uma amargura muito grande. Porque pior do que conseguir ser feliz agora, é tê-lo sido e não ter notado.
Fonte: Revista FENAE360º Ano 21 | Edição 93 | Agosto, 2019.