É bem possível que você já tenha percebido minha preferência pessoal pelo uso de cogumelos na cozinha. A versatilidade e a intensidade do sabor, a beleza, a cor, a textura e as suas propriedades naturais os tornam únicos e especiais, podendo facilmente ser incluídos em muitas dietas. Por isso, trago algumas informações bastante úteis a respeito de cada variedade.
É o mais popular dos cogumelos! Usado em sopas, strogonoff, cremes, tortas e saladas, só pra resumir, escolha como estrela ou coadjuvante de qualquer refeição! Antes era produzido somente nos túneis das catacumbas em Paris, hoje é produzido mundialmente. É muito comercializado em conserva, mas sua versão fresca é deliciosa, de sabor suave e textura aveludada. São porosos e absorvem líquidos por isso é aconselhável refogar, saltear, grelhar ou brasear. Combina com vegetais, ervas e queijos.
Trata-se da versão madura do paris, porém ainda de sabor suave e com tamanho maior. A sua textura mais firmelembra um pouco a textura da carne. Aconselhável preparar na grelha ou na brasa, devido à forma e tamanho, é perfeito para rechear. Combina com queijos (como o brie).
Muito usado na culinária asiática, possui a coloração mais escura e o sabor bem mais acentuado, dá personalidade a qualquer prato, molho ou sopa. As hastes são fibrosas e indicadas para saborizar caldos. Seu aroma, ao ser aquecido, lembra a carne. Aconselhável preparar grelhado, salteado, na brasa ou cozido no vapor. Combina com alho, gengibre e shoyu.
Outro asiático, vindo da culinária japonesa. Considerado um dos cogumelos mais saborosos e de preparo fácil e rápido. Com tamanho pequeno, sabor potente e coloração que vai do branco, cinza pálido até o marrom acinzentado, tem uma textura que varia entre fibrosa e aveludada. Aconselhável preparar grelhado, cozido em recheios ou no vapor. Combina com receitas agridoces, com gengibre e shoyu.
Para os italianos de plantão, esse cogumelo de base mais grossa (quase um tronco) e o chapéu largo, com aspecto corpulento e macio, não são raros os exemplares com até 2Kg. É mais comumente encontrado desidratado como o famoso Funghi Secchi.
Agora é só provar todos, conhecer seus sabores e texturas e eleger seu favorito. Também é recomendável descobrir e inventar maneiras de inclui-los em quase todas as suas refeições. Variando entre vegetais com shitake, omeletes recheados com shimeji, paris ou portobello com confit e abusando do porcini em massas.
Refogado de Paris (ou Portobello) e Confit.
Tempo de preparo: 30 minutos
Rendimento: 2 porções
Ingredientes:
Instrumentos:
Modo de preparo:
Descasque e pique o alho e as cebolas. Higienize e pique a couve e o espinafre. Fatie os cogumelos. Em uma frigideira aquecida, coloque um fio de azeite de oliva e frite a cebola até começar a ficar transparente, adicione o alho e os cogumelos até dourar. Junte a couve e o espinafre e espere murchar. Coloque o confit sem o óleo e aguarde aquecer. Tempere com sal e pimenta do reino e rasgue com as mãos algumas folhas de manjericão.
Dicas:
Shitake na Manteiga
Tempo de preparo: 30 minutos
Rendimento: 2 porções
Ingredientes:
Instrumentos:
Modo de preparo:
Corte os talos do Shitake e pique o chapéu. Amasse o alho e coloque na frigideira com a manteiga, até dourar. Adicione o Shitake, mexa um pouco e tampe, deixe em fogo alto por 5 minutos. Adicione o saquê e o shoyu, deixe por mais 2 a 4 minutos, dependendo da textura preferida. Tempere com sal e pimenta.
Dicas: